13/11/2020 | JUND

Curta do CMA é premiado e recebe destaque em audiência do legislativo gaúcho

Um olhar para o próximo, para o mais vulnerável e que precisa de ajuda. A ação voluntária de jovens do Colégio Maria Auxiliadora (CMA) e a preocupação com problemas do mundo são retratadas no curta “Olhares que promovem a vida.” O vídeo foi produzido para o "Curta na Educação", desenvolvido por iniciativa conjunta da Associação Nacional de Educação Católica (ANEC) e da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul (CCDH).

Através de votação popular, o curta do CMA foi o vencedor em concurso promovido pela ANEC, na categoria Ensino Fundamental. “Visualizamos a oportunidade de unir o trabalho voluntário desenvolvido pelo Jund (Juventude Notre Dame) Canoas junto à Residência Santa Júlia e refletir sobre sentimentos e realidades do nosso país na pandemia”, revela a professora do CMA, que coordenou a atividade, Eliana Oberlaender. Para ela, o carinho que os jovens demonstram com as pessoas idosas, o engajamento em outras campanhas, a preocupação com os problemas do mundo e que aparecem em imagens, falas e depoimentos no vídeo sensibilizam para o compromisso de todos.

“Olhares que promovem a vida” também foi exibido na Audiência Pública Virtual da IX Edição Temática do Projeto Curta na Educação. A deputada estadual Sofia Cavedon, representante da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, do legislativo gaúcho, parabenizou o CMA pelo cuidado e carinho com que apresentaram o olhar da juventude com os idosos. A escola foi representada pela aluna Luísa Paula Bianchi, da turma 183. “Essa pandemia trouxe junto com os problemas o aprendizado, que se utilizado com sabedoria possibilita a melhora em diversos pontos na nossa vida, como pessoa e sociedade. Podemos aprender a viver de um jeito diferente, com um olhar mais cuidadoso e solidário”, destacou Luíza em discurso. A estudante do Colégio Maria Auxiliadora, após mencionar as preocupações dos jovens e como o trabalho voluntário busca oferecer apoio aos mais vulneráveis, também fez um pedido aos deputados: “Vocês, como legisladores, têm a possibilidade de fazer muito mais. E é o que esperamos: leis, programas sociais, projetos que olhem para e por quem mais precisa.”

Esperança

A participação dos jovens no curta demonstra que eles estão atentos e percebem o que acontece ao seu redor, na sociedade e no mundo, de acordo com a Irmã Lenimar da Silva, que também participou da produção do vídeo. Irmã Lenimar salienta que eles não permanecem passivos, deixam-se tocar por aquilo que veem e com propósito de transformar a realidade, promovem ações que dignificam o ser humano e a criação. “Os jovens sempre nos dão esperança, não porque eles sejam o futuro, mas porque eles são, já no momento presente, sinalizadores de mudanças construtoras de novos paradigmas, novas relações e por que não dizer, nova humanidade”, analisa e acrescenta: “Ter um olhar que promove a vida deve ser de toda pessoa e neste tempo de pandemia se faz ainda mais necessário.”

O curta

“Olhares que promovem a vida” foi produzido ao longo de semanas, em um trabalho conjunto de integrantes do grupo Juventude Notre Dame (JUND), de voluntários da Residência Santa Júlia e colaboradores do Colégio Maria Auxiliadora. “Durante algumas semanas fomos construindo o que colocar no vídeo. A primeira ideia era direcionar apenas em relação aos idosos, mas nas reuniões foram surgindo novas ideias e a importância de se falar sobre outros problemas que também precisam de olhares para promoção da vida”, conta Eliana.

Segundo a professora, a escola já havia participado do projeto "Curta na Educação" em outras edições. Todos os anos são trabalhadas temáticas propostas pela Campanha da Fraternidade com todas as turmas da escola, adaptadas aos níveis de ensino. “É lindo ver nossos jovens com este olhar. O momento de olhar para o próximo é agora. E nossos jovens sabem que podem fazer algo e promover a vida de diferentes formas. Este é um aprendizado na prática e que levarão para sempre em suas vidas”, conclui a professora do Colégio Maria Auxiliadora.